RICARDO SCHOTT
Sempre que algum artista da nova geração do sertanejo vai à casa de Roberta Miranda, o espanto é certo: a cantora, que está lançando o DVD ao vivo ‘Os Tempos Mudaram’, tem três paredões lotados de prêmios que ganhou durante seus 30 anos de carreira discográfica. Discos de ouro, platina, platina dupla, diamante, conferidos por vendagens que iam de cem mil a um milhão de cópias. Tempos que não voltam mais e que mexem com as emoções de muita gente.
Sempre que algum artista da nova geração do sertanejo vai à casa de Roberta Miranda, o espanto é certo: a cantora, que está lançando o DVD ao vivo ‘Os Tempos Mudaram’, tem três paredões lotados de prêmios que ganhou durante seus 30 anos de carreira discográfica. Discos de ouro, platina, platina dupla, diamante, conferidos por vendagens que iam de cem mil a um milhão de cópias. Tempos que não voltam mais e que mexem com as emoções de muita gente.

Roberta Miranda lança o DVD ‘Os Tempos Mudaram’ com Simone & Simaria e outras cantoras do estilo Divulgação
“Tem muito artista jovem que chora quando vê isso, porque sabe que nunca vai conseguir ter uma parede dessas em casa. Eu mesmo, hoje em dia, quando muito, recebo um disco de ouro. A pirataria acabou com todo o mercado”, lamenta Roberta, muito amiga de nomes recentes do sertanejo, como Simone & Simaria (“foram minhas primeiras amigas dessa nova geração, dessas de ir na casa da gente, almoçar”). As duas irmãs participam de seu DVD, gravado no Dia Internacional da Mulher, ao lado de outros nomes femininos do estilo: Day & Lara, Marilia Mendonça, Solange Almeida e Naiara Azevedo.
Rio e Nordeste
Dos tais discos de ouro, platina e diamante, Roberta cuida bem. “Tem uma pessoa na minha casa que pega todos e limpa um por um. Não adianta só passar uma flanela porque acaba tudo”, garante. Já com sua carreira, o cuidado é dobrado. Feliz com a chegada de mais mulheres no estilo musical — todas unem-se a ela no fim do DVD, para dividir o hit ‘Majestade O Sabiá’ —, ela lembra que abriu caminhos quando estourou com o primeiro disco em 1986.
“Quando eu comecei, não entrava sertanejo no Rio. E nem no Nordeste, acredita? No Nordeste o que fazia sucesso era lambada, carimbó”, conta ela, que um ano antes fora gravada por Jair Rodrigues, justamente ‘Majestade O Sabiá’, que o cantor dividiu com Chitãozinho & Xororó.
“Estava mesmo na hora de a mulher ter seu espaço no sertanejo. Não sou parâmetro, já que estou há 30 anos no mercado. Na época, era só homem de bota e chapéu e pensavam: ‘O que aquela intrusa foi fazer ali?’ Era muito machismo”, lembra Roberta. “Vendi um milhão quando a gravadora esperava cinco mil, que era o que pagava a produção do disco!”.
via O Dia online
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